A vitamina D é um nutriente essencial para o funcionamento do nosso organismo. Ela está principalmente associada à saúde da massa óssea, já que aumenta a absorção de cálcio, e assim previne a osteoporose e a osteopenia. Além disso, também é uma aliada do sistema imunológico e da musculatura.
De acordo com a Dra. Lívia Marcela, médica endocrinologista, os níveis de vitamina D se mantêm dentro da faixa da normalidade de acordo, principalmente com a exposição solar do indivíduo. Quem não tem o hábito de tomar muito sol deve ficar atento, pois a deficiência do nutriente não causa sinais, apenas em casos mais graves.
“O sintoma principal de deficiência de vitamina D é dor óssea, porém esse sintoma ocorre apenas quando a deficiência é muito importante e está instalada há algum tempo. Na maioria dos casos os indivíduos com deficiência da vitamina não têm sintomas específicos. Por isso, é necessário acompanhamento com dosagem laboratorial”, alerta Lívia.
Quem deve suplementar vitamina D?
Além disso, a depender da rotina, a exposição solar é pequena mesmo no verão. É o caso, por exemplo, de indivíduos que trabalham muitas horas por dia em escritórios. “Por isso, na maioria das vezes devemos fazer a suplementação”, indica a endocrinologista.
A médica, porém, ressalta que não se deve fazer a suplementação sem prescrição médica. “A vitamina D também atua como um hormônio e o excesso pode causar prejuízo, como alteração do ritmo do coração e predispor a pedras em rins”, adverte.
Cuidados necessários
Somado a esse cuidado, é preciso se proteger no caso de exposição solar, principalmente nesta época do ano em que o Brasil está registrando altas temperaturas.
“Quando a vitamina D é metabolizada através dos raios solares não existe risco de intoxicação dessa vitamina, porém sempre deve-se tomar certos cuidados, principalmente para pessoas que têm risco de câncer de pele. Nesse caso, a melhor opção é a suplementação por medicamentos”, diz a médica.
