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Fumar aumenta as chances de desenvolver câncer de bexiga

Uro-oncologista aponta que fumar aumenta em até quatro vezes a chance de desenvolver câncer de bexiga

Fumar aumenta as chances de desenvolver câncer de bexiga
Fumar aumenta as chances de desenvolver câncer de bexiga - Foto: Shutterstock

Ontem foi o Dia Mundial Sem Tabaco (31/05). A Organização Mundial da Saúde (OMS) criou a data em 1987 com o objetivo de alertar a população sobre os malefícios do cigarro. E, dentre tantos danos causados pelo tabagismo, está o câncer de bexiga.

Maior risco de ter câncer de bexiga

O tabagismo é o principal fator de risco para o desenvolvimento do câncer de bexiga, pois é responsável por cerca de 50% dos casos da doença. De acordo com André Berger, uro-oncologista, os fumantes têm de 2 a 4 vezes mais chances de desenvolver esse tipo de câncer em comparação com não fumantes.

“O câncer de bexiga está entre os mais comuns, sendo o segundo tumor mais comum do trato urinário”, diz o médico. No entanto, segundo ele, muitas pessoas desconhecem a forte relação entre o tabagismo e essa neoplasia.

“As substâncias tóxicas presentes no cigarro, ao serem eliminadas pela urina, entram em contato direto com a bexiga. Isso causa danos ao seu revestimento interno e aumentando significativamente o risco de malignização”, explica o especialista.

Sinais de alerta

Segundo o Dr. Berger, os principais sintomas do câncer de bexiga incluem:

  • Sangue na urina;
  • Dor ou ardência ao urinar;
  • Necessidade frequente de urinar;
  • Dor na região pélvica.

É fundamental que, ao notar qualquer um desses sinais, a pessoa procure imediatamente um urologista para uma avaliação. Afinal, o diagnóstico precoce é essencial para aumentar as chances de cura e melhorar o prognóstico, ressalta o médico.

Prevenção e diagnóstico

A prevenção e o diagnóstico precoce são cruciais para combater o câncer de bexiga. “Além de evitar o tabagismo, é crucial adotar hábitos saudáveis, como manter uma boa hidratação, praticar atividades físicas regularmente e ter uma alimentação equilibrada”, diz André.

“Também é fundamental realizar consultas periódicas com um urologista, especialmente para pessoas com histórico familiar da doença ou exposição a outros fatores de risco, como a exposição ocupacional a certas substâncias químicas, por exemplo”, conclui o uro-oncologista.

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