Saúde Mental

Até onde é comum sentir ansiedade? Psiquiatra explica

Sentir ansiedade é completamente comum, mas o sentimento pode se tornar um transtorno a depender dos sintomas. Veja quais

Até onde é comum sentir ansiedade? Psiquiatra explica - Foto: Shutterstock

É comum sentir ansiedade. Afinal, ela é um processo natural do corpo humano presente em situações de ameaças. No entanto, com as mudanças no estilo de vida, cada vez mais ao sentimento tem se tornado patológico. Isto é, transformado em uma doença. 

Aliás, de acordo com uma pesquisa da Organização Mundial da Saúde (OMS) realizada em 2017, o Brasil é o país mais ansioso do mundo. Novos dados divulgados em 2023 mostram que 26,8% dos brasileiros receberam diagnóstico médico de ansiedade.

Com essa amplitude da presença do problema, surgem diversas dúvidas em relação à identificação do transtorno, principalmente sobre a diferença entre a ansiedade “comum” e a patológica. 

Ansiedade x patologia

De acordo com o médico psiquiatra Dr. Flávio H. Nascimento, para distinguir um caso do outro, é importante analisar os impactos da ansiedade no dia a dia. Segundo ele, os sintomas, tanto da ansiedade normal, quanto da patológica, são os mesmos, com mudanças apenas na sua frequência e intensidade. 

“A ansiedade, em níveis normais, ocorre apenas em situações de perigo real ou ameaças presentes. Já na patológica ela acontece mesmo em situações cotidianas e com uma alta intensidade, o que pode desencadear outros problemas e prejudicar a saúde mental e física do indivíduo”, explica o especialista.

Além disso, a ansiedade patológica gera sintomas em alta intensidade em comparação com a normal. É o caso, por exemplo, de taquicardia, dor no peito, dores de cabeça, tontura, sensação de despersonalização, sudorese, entre outros, aponta Flávio.

Como prevenir a ansiedade patológica?

Conforme o especialista, é possível manter a ansiedade em níveis normais com alguns cuidados diários e acompanhamento profissional.

“É possível prevenir ou controlar a ansiedade patológica, primeiramente com acompanhamento médico, que é essencial para terapias comportamentais, uso de medicamentos e outras abordagens para tratar o problema. No entanto, também existem alguns cuidados que podem ajudar”, diz ele.


“Praticar técnicas de relaxamento, como respiração profunda, yoga ou meditação, manter hábitos saudáveis, como exercícios regulares e uma dieta equilibrada. Além disso, é preciso estabelecer limites saudáveis, ter equilíbrio entre trabalho e lazer. Ter autocuidado também é importante para manter o equilíbrio da ansiedade”, aconselha o Dr. Flávio H. Nascimento.

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