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Ciência avança e faz 4 descobertas recentes sobre Parkinson; veja

O Parkinson ainda não tem cura, mas a ciência tem avançado em formas de melhorar a qualidade de vida dos pacientes

Ciência avança e faz 4 descobertas recentes sobre Parkinson; veja
Ciência avança e faz 4 descobertas recentes sobre Parkinson; veja - Foto: Shutterstock

O Parkinson é uma das doenças neurodegenerativas mais comuns. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 4 milhões de pessoas sofrem com a condição mundialmente. 

Ainda não existe uma cura para o Parkinson. No entanto, cada vez mais novas pesquisas têm sido realizadas sobre o tema que ajudam a entender melhor o surgimento e progressão da doença. 

Esses avanços têm ajudado a aprimorar técnicas de diagnóstico e tratamento para oferecer uma melhor qualidade de vida aos pacientes, como explica o neurocirurgião especialista em Parkinson, Dr. Bruno Burjaili.

“Pesquisas estão sempre em andamento e trazendo, aos poucos, respostas que nos ajudam a entender melhor o problema. Além disso, nos ajudam a saber como atuar sobre ele, com o objetivo de melhorar a vida das pessoas envolvidas”, afirma o médico.

4 descobertas recentes sobre o Parkinson

Pensando no mês de abril como o mês de conscientização sobre o Parkinson, o neurocirurgião separou quatro descobertas recentes da ciência sobre a doença. Confira:

1 – Medicamento para diabetes pode ter efeito contra Parkinson

Segundo um estudo publicado recentemente na New England Journal of Medicine, o medicamento “lixisenatida”, usado normalmente para tratar diabetes, pode ter bons efeitos também na redução da progressão de problemas motores decorrentes do Parkinson. 

“É uma das melhores notícias recentes da ciência sobre o Parkinson. Isso porque, poderá, dentro de pouco tempo, trazer uma nova ferramenta para o nosso arsenal de medicamentos”, diz o neurocirurgião. 

2 – Ondas cerebrais e o declínio cognitivo no Parkinson

Um estudo publicado no Journal of Neurology, Neurosurgery & Psychiatry identificou que a análise de ondas cerebrais nas faixas de delta e teta, na região frontal (atrás da testa), ajudam a analisar a disfunção cognitiva na doença de Parkinson.

“Esse tipo de análise poderia, por exemplo, melhorar o processo de seleção de pessoas aptas para o marca-passo cerebral. Ou seja, o implante que pode reduzir tremores, rigidez e lentidão,” aponta Burjaili, que realiza procedimentos assim regularmente.

3 – Agrotóxicos e o Parkinson

Outro estudo, desta vez realizado por pesquisadores da UCLA e Harvard listou 10 agrotóxicos que possuem relação com danos nos neurônios dopaminérgicos, o que afeta o controle de movimento muscular e tem relação com o desenvolvimento do Parkinson.

“Já sabemos dos efeitos nocivos de agrotóxicos do sistema nervoso e aumento do risco da doença. Listagens rigorosas ajudam a nos proteger desse efeito”, conta.

4 – Implantes na coluna para melhora da caminhada

Esse é um dos campos de maior atenção atualmente, técnicas de Estimulação Elétrica Epidural, como mostrou um estudo da Nature Medicine, através de neuropróteses que ajudam a modular a atividade de nervos, principalmente quando combinada com a Estimulação Cerebral Profunda, o ‘marca passo cerebral’. 

“Aqui está uma grande esperança para um dos problemas mais difíceis de serem tratados no Parkinson, que é a dificuldade de locomoção, particularmente o chamado ‘congelamento’ ou ‘freezing'”, explica Dr. Bruno Burjaili.

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